A Virada Cultural em São Paulo chegou à sua décima edição de forma lamentável. Gastos muito maiores que as edições anteriores se reverteram em um número menor de atrações, pouquíssimas atrações de peso, e cada vez mais problemas.
A organização, péssima, lotou as ruas do centro com cavaletes mal posicionados, atrapalhando o fluxo de pedestres, mas permitindo o fluxo de veículos nas ruas próximas ao palcos principais. Fora a tradicional bebedeira, o abuso dos vendedores ambulantes, a sujeira, o desrespeito com o patrimônio público (pessoas subindo nas lixeiras, quebrando-as), o policiamento foi pífio e os arrastões se multiplicaram. Várias cenas de violência acontecendo na frente das câmeras e ninguém tomava uma atitude. Fora o saldo triste de três baleados e dois esfaqueados.
O prefeito de São Paulo, Miguel Haddad, nem comentou o assunto neste ano. Desde que a administração petista assumiu a prefeitura, os gastos e as tragédias cresceram assustadoramente, enquanto a quantidade e a qualidade as atrações diminuiu dramaticamente. Em dois anos, o prefeito praticamente destruiu tudo que as administrações anteriores construíram, e São Paulo está prestes a perder essa atração cultural tão especial.
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